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AS TRÁGICAS ANEDOTAS ENTRE O BEM E O MAL

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RANK SS+

IMPÉRIO DOURADO

08/05/2021

PREFÁCIO DO EVENTO

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O mundo galgava por diversos cataclismos jamais justificados, bem como jamais impedidos, que não só penduraram a raça humana, como também todas as outras que conglomeravam Haled, o Plano Terreno. A verdadeira intenção destes fenômenos era indagar a pré-guerra de contristação das energias de Kael, o Príncipe das Trevas, e Miguel, o Príncipe Celestial, ambos antagonistas conceituais, a fim de outorgarem suas respectivas influências sobre Haled, levando, por consequência, estas terras à uma verdadeira perdição e insanidade. O prólogo do Armageddom foi o evento entreposto por Miguel que causou grande alvoroço, denominada lá na frente como a Remissão dos Pecados, onde grandes guerreiros se uniram para impedir uma dominação íntegra do Primus.

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Destarte, chegaste a hora do inimaginável contra-ataque proposto por Kael. O poderoso Principado não só outorgou uma grande investida política, como também convocou todas as forças aliadas à sua causa, exarando seu nome como o verdadeiro inimigo de Miguel. O mundo inteiro se viu influenciado por sua energia maligna, porém seria no continente africano, as terras douradas, o palco final do Armageddom. O Príncipe das Trevas solicitou à uma egrégia ocultista, sua aliada, que interligasse o Inferno à Haled, tendo como ponto de pós-origem as terras douradas, tornando-se o epílogo de sua investida.

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O Antagonista do Éden, com sua perspicácia, aliou-se ao próprio Satanás, o temido mal supremo do Inferno, que tornou-se fundamental na guerra, pois Satanás, conhecido como Ahriman, unificou todo o Inferno em uma só legião para compor as anedotas, consoante a destronar o mundo dos homens, o exército de Miguel e elevar o plano abissal ao ápice.

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A MARCHA INFERNAL SOBRE HALED - EVENTO SS+ 

O ARMAGEDDOM

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Tremores, grilhões, sonetos de devastação; marcavam a marcha do avassalador exército de Kael, liderados por Ahriman. O grande portal que ligava o Inferno à Haled ascendeu no solo próximo ao portão principal do Império Dourado, na região sul do continente, como um poderoso vulcão que acabara de entrar em erupção. O poder exalado pelo portal era de tanta morbidade, que sua sucção não só devastou a fauna e a flora em raios quilométricos, como destruiu todo o perímetro, tornando o ambiente totalmente estéril. Kael posicionou-se a frente do Portal, fitando ao longe os muros dourados, bem ornamentados e fortificados. Em posse de seu sorriso canônico, o Principado apontou para o portão, transcorrendo gargalhadas macabras — Hoje você irá cair.

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Conseguinte aos escárnios de Kael, Ahriman se integrou àquela região ao transpor o portal, deliciando-se com o ar fresco, com a ambientalização, assim permitindo seu frenesi percorrer toda a sua existência. Satã durante milênios manteve-se isolado, fato que marcou o ato de sua insanidade expressar parte de seu poder. Sua energia infernal corrompeu toda a natureza dos arredores dourarianos, ao tempo que os animais se tornaram verdadeiras bestas, por fim o solo, sob Ahriman, tornou-se esboços do próprio Inferno Ardente.

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— Venham meus filhos. Chegou o grande dia em que o Inferno tomará o mundo humano, devastem tudo, destronem todos, sem piedade, sem misericórdia, mostrem a verdadeira essência demoníaca de vocês. - Ahriman, o Satanás Infernal.

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As hordas demoníacas tomaram o espaço em fração de segundos, originando-se do portal evocado. Sanguinolentos, Furiosos, Luxuriosos, Corruptores, todos os tipos de demônios invadiram a região, direcionando-se para todos os lados, a fim de causar a verdadeira perdição. Pouco a pouco os demônios encontraram vilarejos próximos aos muros do Império, fazendas foram completamente devastadas, faunas míticas foram dilaceradas, sem exceção. A forma infernal de Ahriman, em contrapartida, ascendeu à uma silhueta colossal e invencível, agredindo a própria lógica humana.

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Em sequência, Satanás ordenou grande parte de sua legião a corroer o portão dourado, porém foram obliterados por alguma energia mágica do local. Miguel ainda era sustentado por poderosos aliados, a que se deva dizer empecilhos. Ahriman, outrora passou a lançar incontáveis emissões de fogo negro, a todos os lados, como formas minúsculas de meteoros. Era o Armageddom, o fim dos tempos, o fim de Miguel.

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Quem estaria disposto a defender Haled? Os ideais de Miguel? Existiram seres poderoso à combater Kael e Ahriman? Um exército tão poderoso quanto os demônios? Fica a incógnita.

REGRAS

  • O que é considerado mescla de fontes?
    Quando uma mesma ficha une duas fontes diferentes, isso é, que não se enquadram na mesma lógica, mitologia, série, jogo, etc. Vale ressaltar que algumas fontes se misturam, outras, não, e infelizmente não depende só do bom senso do player notar isso, depende de muito estudo, então isso irei repetir várias vezes... Estudem seus personagens intensamente.
  • Essa mescla sempre vai ser considerada incoerente?
    Não. Por exemplo, existem vampiros que possuem uma ligação com a licantropia, apesar de serem raças bem opostas existem híbridos da mesma. Do mesmo modo que é possível mesclar anjos e demônios, os tais Nephlins. Mas esses exemplos pertencem ao mesmo mundo e mitologia, tudo depende da trama que você vai criar para possibilitar essa mescla, desde a personalidade e origem do personagem, até sua jornada de conhecimento e tudo mais, portanto estude muito bem a raça e a classe, ou até habilidade que quer usar, e todas as suas possibilidades, é possível mesclar fontes desde que no fim elas façam sentido e não se anulem, mas sim, se completem, se harmonizem. Afinal, um anjo não usaria magia das bruxas, visto que isso é considerado heresia, do mesmo modo que um demônio não usa salmos e exorcismos para se proteger, assim como deuses gregos não usam estrela de Davi. Tenham em vista que todos os personagens têm fraquezas, então não adianta encher seu personagem de imunidades a mil coisas diferentes que não fazem sentido. Fraquezas existem, busquem counterar e não só anular e garanto que terão um jogo muito mais divertido e emocionante.
  • Quando a mescla se torna incoerente?
    A partir do momento que as fontes começam a se anular, não se complementar ou apenas não terem um motivo para estar ali. Agora sobre um exemplo incoerente: Anjos são anjos, correto? Mas não são o mesmo que valquírias, assim como não são o mesmo que mensageiros divinos, como não são o mesmo que anjos caídos... Isso são exemplos de raças que não se misturam. (Note que raças e classes são coisas bem diferentes. Cuidado aqui, muitos confundem essas duas categorias.) Assim como um anjo caído não necessariamente entra na escala de demônio, visto a possibilidade de um híbrido de anjos e demônios. Ou nem sempre um vampiro é totalmente um vampiro, se ele for um Dhampiro ele se torna incapaz de aprender habilidades de vampiros anciões. Onde quero chegar listando isso... Mesmo dentro de anjos, eles não são iguais. Tronos são uma coisa, serafins são outra, e isso entre todas as outras escalas da hierarquia angelical que você pode encontrar na maioria das fontes sobre anjos e o que se tem sobre a mitologia. Novamente, principados são uma coisa, demônios de encruzilhada são bem diferentes, ambos são demônios, mas longe de ser considerados o mesmo. Você não pode ser um demônio da encruzilhada e um serafim em simultâneo. Nem um anjo e uma valquíria, um vampiro matusalém e um vampiro antediluviano, ou até mesmo um saiyajin com armadura de ouro e um pokémon. Estudem suas fontes e o que elas permitem a fundo. E, se precisar de exemplos de classes, algumas se anulam, você não pode ser um mago da luz e um necromante em simultâneo, ou até mesmo um saiyajin ninja com as joias do infinito que é um bardo cyborg, então se torna incoerente usar isso em suas classes + subclasses. Lembrando que vocês podem usar 3 linhagens diferentes de poder, e mesmo que diferentes é importante que trabalhem juntas de algum modo. Volto a afirmar que a história do seu personagem tem muito peso nisso e reforço: é importante ter fundo de trama e história do personagem para justificar certas mesclas, mas existe um bom senso a ser seguido, cuidado com os absurdos e exageros. Estude muito.
  • Raças e classe podem misturar fontes?
    Depende. Elas se complementam? Elas fazem sentido juntas? Existe alguma fonte que justifique bem essa mistura? Existe uma trama por trás que possa justificar? Elas podem ser usadas sem se anular? Tem certeza? Absoluta? Já olhou e tudo? Então, sim, pode ser misturado.
  • A história/trama interfere tanto assim?
    Sim, é o ponto principal do que chamamos de "Interpretação de Personagem". Sem história, seu personagem não tem base, sem base você não pode ter personagem, como você quer seguir uma trama sem personagem? Mesmo para pegar um item de arsenal ou habilidade nova é importante narrar em trama, ou na história do personagem algo que possibilite esses itens serem adicionados a ficha. Ressalto, uma boa história e trama vale mais do que 50 páginas de skills sem sentido. Do que vale você copiar e colar fontes de tudo que você conhece se nada se completa? Você nunca vai ter domínio de sua ficha assim, e não vai ser overpower, vai ser um boboca com uma ficha zoada. Então, invista na criação do seu personagem, estude as possibilidades dele, não saia pegando qualquer poder legal que viu por aí e usando, pense, veja se é útil realmente, se agrega o personagem e se faz da ficha uma obra e um personagem legal de interpretar, para você e para os outros. E digo mais... Qual a graça de colocar tanta coisa aleatória que você achou por aí em uma ficha para ser invencível? Morrer e perder faz parte do jogo e não deve ser uma vergonha, acontece, aprenda com seus erros e pratique mais, vale mais do que tentar bancar o melhor.
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