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OBRA VS MILLENNIUM

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ㅤㅤUma das coisas mais recentes que vem acontecendo no RPG é a utilização de personagens fidedignos a Obra Fonte onde foram retirados. Mas a pergunta é, como isso pode ser feito sem desconsiderar o universo Millennium ? a simples resposta seria começar a adaptá-lo dentro dos moldes do rpg, realizando grandes ou pequenas alterações que possam remover detalhes ultrapassados neste mundo compartilhado. Um personagem de ficção tem histórias, personalidade, ciclo de amizade ou inimigos já estabelecidos. Sendo assim, não concordam que algumas tramas escolhidas destoam de tudo que esteja acontecendo no mundo em que o Rpg se passa ? As ambientações disponíveis que compõem o mapa-mundi Millennium seriam ignoradas pois o protagonista de sua história já tem lugares específicos propriamente feitos para construírem toda a atmosfera narrativa daquela Obra e o tom que a perspectiva aborda.

ã…¤ã…¤ã…¤ã…¤É como fazer uma cirurgia bem importante num parente próximo removendo partes essenciais. Talvez isso não seja grande coisa afinal o que você realmente deseja é usá-lo. Mas é evidente que algumas pessoas se sentem acanhadas em retirarem partes pelas quais se identificaram com o personagem, dando a impressão de aleija-lo. Então a única opção é limitá-lo a pequenos feitos naquele Sistema porque não combinaria sem o resto que dá o peso interessante para o conjunto da obra funcionar. A História se tornará inferior ou passará desapercebida por outro jogador pois existe algo muito maior acontecendo no RPG que envolve a todos. Daí vem aquela sensação que nomeei de “ Deslocamento Imaginário ” que é exatamente quando você está participando do mesma plataforma de jogo que muitos, mas ainda sim com diversas cenas envolventes feitas para afirmar sua entrada ali parece que seu protagonista não existe. Isto acontece pela forma que sua Narrativa abrange apenas um nicho específico ou dois, e apesar de incomum também tem aqueles que separam apenas o personagem e NPCs inventados para o enriquecimento de pormenores.

ㅤㅤㅤㅤO maior desentendimento gerado é numa avaliação e especificamente no combate entre personagens distintos. Você desfruta de uma habilidade que na Obra onde foi retirada não significaria muito para quebrar uma regra, mas as notas ou ações não condizem com nada disso. Muito menos, explicam os limites significativos dessa capacidade. Logicamente um avaliador dará o ultimato com base nas regras e contexto indo além do que ocorreu na Fonte daquele personagem fiel. E basicamente, não importa se o GM tenha ou não conhecimento pois é um Universo Novo e as regras estabelecidas são a base de uma análise. Também há casos de adições de habilidades que são até bem-vindas mas devem ter coesão com raça e classe escolhida. Não adianta fazer um Coringa Kryptoniano pois não existem fontes que comprovem esse tipo, além de ser notoriamente sem nexo algum. Vale citar a remoção de habilidades que esbarram nas Regras e Bom Senso. Por exemplo, o personagem pode destruir o planeta com um soco naquela OBRA. Neste Universo isto não será tolerado e terá de ser removido. O mesmo equivale às entidades ou deidades que são consideradas criadores possuintes de uma certa invencibilidade e por isto terão de ser barradas.

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— Atenciosamente, Millennium Society

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